ARQUITECTÓNICO
A freguesia de Abraveses apresenta um conjunto de elementos patrimoniais de cariz arquitetónico representativos da sua história, como sejam os brasões, marcos, pelourinhos e fontanários, e vários vestígios das vias romanas que atravessaram a freguesia.
O monumento megalítico de Serra de Muna é um dos mais remotos vestígios da presença humana na área que hoje corresponde a Abraveses. Trata-se de um túmulo do período Neo-Calcolítico, dimensões médias e planta subcircular, com cerca de dez metros de diâmetro. Com cinquenta centímetros de altura, tem uma densa cobertura pétrea - quartzo, xisto e granito.
O Castro de Santa Luzia, no topo de uma colina, foi habitado desde o século X a. C. e destruído no século VII por um incêndio. Está classificado como Imóvel de Interesse Público.
A via de Abraveses fez parte do complexo viário romano. É um troço que partia de Viseu, perto da atual Porta dos Cavaleiros, passava rente à Cava do Viriato e junto à atual escola EB 2,3 da freguesia.
No que diz respeito a Abraveses, são quase cinquenta metros e uma largura que chega a ultrapassar os quatro metros. A via de Pascoal, também romana, corresponde a dois troços da calçada na rua Vale do Valego. O seu prolongamento natural ainda denominado Rua Romana, está hoje alcatroado não existindo aí qualquer vestígio da primitiva via. No sítio da Quinta do Carvalhal, surgiram vestígios diversos do período romano: cerâmica de construção, cerâmica de importação e comum, bem como algumas pedras que poderiam ter pertencido a muros romanos.